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Empresas avisadas para reforçar a defesa cibernética após a escalada da crise na Ucrânia

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O primeiro-ministro australiano seguiu os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido ao impor novas sanções aos bancos e empresas russos e alertou as empresas australianas para aumentar suas defesas cibernéticas contra possíveis ataques cibernéticos.

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison disse na quarta-feira que o governo já entrou em contato com a maioria das entidades, e os governos locais e outras empresas devem ler as orientações emitidas pelo Australian Cyber ​​Security Center (ACSA).

As sanções são introduzidas na sequência dos avanços militares de Putin em Lugansk e Donetsk. O governo australiano impôs sanções financeiras e impôs proibições de viagens.

Morrison disse que eles já entraram em contato pessoalmente com muitas empresas na Austrália, “alertando-as para correr o risco de possíveis contra-respostas da Rússia e de outros atores em resposta a essas decisões".

“Não há evidências de que tais ataques tenham ocorrido até o momento, sou avisado, mas agora estamos dizendo publicamente em todo o país para ir para [cyber.gov.au] para que você possa ser claramente informado sobre as etapas que você deve tomar para garantir que esteja protegido da melhor maneira possível contra qualquer ataque cibernético”, disse Morrison.

Morrison acrescentou ainda que, para a retaliação russa, o cibernético é o caminho mais aparente, considerando os incidentes anteriores. É por isso que as empresas também podem ser visadas em resposta às recentes sanções à Rússia.

A ASCS alertou as organizações para revisar seus sistemas de detecção, mitigação e resposta de ameaças, pois os ataques cibernéticos podem ser causados ​​devido a erros de cálculo.

“As organizações devem garantir que os sistemas de registro e detecção em seu ambiente estejam totalmente atualizados e funcionando e apliquem monitoramento adicional de suas redes quando necessário… .” – Orientação ASCS.

Avisos semelhantes foram emitidos pelo Reino Unido e pelos EUA. O National Cyber ​​Security Center (NCSC) instou as empresas britânicas a aumentar as defesas cibernéticas contra ataques cibernéticos. Eles afirmaram que “ao longo de vários anos, observamos um padrão de comportamento malicioso russo no ciberespaço”.

No mês passado, o Departamento de Segurança Interna dos EUA emitiu um alerta para as empresas americanas se prepararem para possíveis ataques cibernéticos. O alerta foi feito em caso de potencial envolvimento dos EUA ou da OTAN na crise da Ucrânia.

O Centro Canadense de Segurança Cibernética (CCCS) vem alertando os administradores desde o mês passado para isolar a infraestrutura crítica se ela puder ser um alvo atraente.

O presidente russo Putin reconheceu dois estados separatistas na Ucrânia quando as forças entraram nas cidades em uma chamada missão de “manutenção da paz”.

A medida desencadeou respostas das democracias ocidentais. Os EUA também impuseram sanções aos bancos russos para que não possam mais negociar nos mercados ocidentais. Tóquio também proibiu vistos para visitantes com “duas repúblicas” e congelou seus bens. A proibição da negociação de títulos russos no Japão foi imposta.

Segundo esses governos, as sanções aumentarão se a Rússia não interromper seus avanços na Ucrânia. Hackers russos também estavam por trás de um ataque cibernético maciço ao Ministério da Defesa ucraniano e a vários bancos.

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